terça-feira, 24 de maio de 2011

Jantar nas alturas volta a São Paulo

São Paulo receberá novamente mais uma edição do Dinner in the Sky, conhecido por aqui como "Jantar nas Alturas". A aventura consiste em ser levado a 50 metros de altura por um guindaste e degustar de um dos cardápios elaborados por 16 renomados chefs.
Serão 38 subidas programadas com capacidade para 22 pessoas que poderão, além de apreciar um prato especial, conferir a vista de um dos endereços mais nobres da capital paulista, direto de um lançamento do megaprojeto de luxo F.L, Faria Lima 4.300.
O evento nasceu na Bélgica e é realizado pela Mídia Foods em mais de 40 países. Na capital paulista a maratona começa a partir de 26 de maio e os preparativos para a turnê estão a todo vapor. Para brindar a chegada do mixed use “F.L, Faria Lima 4.300”, das incorporadoras Stan, SDI e Bramex, a equipe do Dinner in the Sky promete oferecer aos presentes uma experiência tão exclusiva e sofisticada quanto o empreendimento.
Entre os top chefs participantes figuram nomes como Rodrigo Oliveira (Mocotó), Juliano Valese (Torero Valese), Janaina Rueda (Bar Dona Onça), Jefferson Rueda, Fabio Okamoto e Willian Chen. O evento acontece até o dia 5 de junho.
Foto Divulgação: Edição realizada na cidade de Londres em janeiro de 2011
Mais informações podem ser obtidas no site www.dinnerinthesky.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A arte de fazer um bom café























Aprendi recentemente que o café para ser bom não basta ser de uma origem nobre. Ele tem de ser também muito bem feito. E este processo - o de fazer um café espresso, por exemplo - não é pra qualquer um. Porque fazer um bom café é considerado uma arte para muitos.
Como apreciador do grão sempre tive curiosidade sobre o universo deste líquido que se tornou hábito mundial. Para se ter dimensão em números, o consumo per capita de café torrado no Brasil é um dos mais altos do mundo. Alcançou a marca histórica de 4,81 kg em 2010 e equivale a quase 81 litros de café por pessoa por ano.
Com isso, o consumo brasileiro se aproxima ao da Alemanha, que é de 5,86 kg por habitante/ano e já supera os índices da Itália e França, que são grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega, Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg por pessoa/ano.
E pra sanar parcialmente esta minha paixão sobre a bebida me inscrevi num curso de formação para barista no Centro de Preparação de Café (CPC) do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo. E foi uma das experiências recentes mais interessantes da minha vida. Sob o lema: "A arte de fazer um bom café", eu realmente sai de lá 'me achando' barista.
Entre tantas informações técnicas e práticas que eu tive a oportunidade de presenciar com outros colegas, tão ou mais apaixonados pelo café como eu, tenho a sensação de que eu realmente posso agora manipular determinadas máquinas que até então pareciam um objeto não identificado.
Além da parte prática, aprendi que os detalhes é que diferenciam um bom preparo. Como por exemplo, um café espresso perfeito é aquele que chega à mesa ou ao balcão com a cor de avelã, com a crema (espuminha) espessura de até 4mm, doce e com o aroma bem característico. Sem contar no domínio do pulso na hora de fazer um simples desenho com o leite vaporizado, que eu considero bem difícil ainda.
Preparo
Na hora de preparar o café espresso, o consenso geral é que, quanto mais frescos os grãos, melhor será o aroma e sabor. É um processo como o de antigamente quando se ia ao supermercado ou venda coprar café moído na hora. Pena que caiu no desuso.
Este grão moído deve ser armazenado longe do calor, dos odores fortes e de umidades. Já a quantidade a ser utlizada num espresso, mesmo nas máquinas caseiras, deve ser aquela para ser consumida na hora, ou no máximo nas próximas três horas.
No café que fazemos em casa, aquele com o uso do filtro de papel, o segredo está na proporção da água com a quantidade de pó a ser utilizado. A recomendação é de 1 litro de água para 100 gramas de pó, aproximadamente 6 colheres de sopa por litro de água. O interessante é que o café deve ser preparado para o consumo imediato e não armazenado por horas na garrafa térmica.
A água utilizada deve ser filtrada ou mineral e apenas aquecida, não fervida como a maior parte das pessoas faz (inclusive eu fazia). O consumo considerado tolerável é de até 6 xícaras por dia, lembrando que o consumo moderado traz diversos benefícios comprovados à saúde.
É o café desempenhando um papel social importante na vida dos brasileiros. Para muitos profissionais, especialistas, estudiosos e amantes da bebida, o café é uma ciência, ou mesmo uma arte.
Outras opções de preparo comuns no Brasil são as feitas em cafeteira italiana, de pistão e em cafeteiras elétricas. Todas, em sua maioria, fazem um bom café. Desde que bem manuseadas e com a manutenção em dia.
Monodoses
A tendência mundial dos cafés de cápsulas e sachês, e que priorizam o café gourmet, caiu no gosto dos apreciadores da bebida. São diversas máquinas no mercado nacional com boas opções de blend de grãos. Basta analisar a que tem o melhor custo benefício e levar pra casa!
Benefícios
O café é rico em minerais, como cálcio e potássio, além da própria cafeína, o que faz com que realmente dê mais energia, despertando diversas partes do corpo, e ajudando a manter o foco em atividades físicas e mentais. O grão é também rico em antioxidantes e outras substâncias inibidoras dos radicais livres, além de comprovadamente auxiliar na memória.
Também é sabido que a bebida, assim como outras tantas escuras, amarela os dentes. Escová-los após ingerir a bebida é a melhor forma de minimizar este processo.
Fontes: Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e Centro de Preparação de Café (CPC).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Carnes de vitela e cabrito como você nunca provou



























Se há um restaurante em São Paulo que eu faço questão de ir sempre que tenho a oportunidade a Cantina D'Angelo, na Bela Vista, região central, é a primeira que meu estômago chama. Dos antepastos aos pratos principais, a qualidade dos pratos feitos no local são de primeira qualidade.
Aberta em 1962, a cantina tem mais uma história interessante. O casal Assunta e Luigi D’Angelo, deixaram a região da Campania, Sul da Itália, e chegaram em São Paulo para colocar em prática o que de melhor poderiam oferecer a cidade: cozinhar e servir bem. Naquele ano tiveram a oportunidade de comprar uma pequena pensão na rua Humaitá, no bairro do Bexiga, antigo reduto das cantinas italianas na capital paulista.
Desde então, eles servem, na minha singela opinião, a melhor carne de vitela e cabrito da cidade. Os pratos vêm acompanhados de batatas gratinadas, brócolis e levemente temperadas com alho, cebola e ervas. Os pratos ficam melhor quando acompanhados com um bom vinho tinto servido pela casa.
Fotos: Divulgação