sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Loucuras de verão: o espumante brasileiro

As altas temperaturas que tem feito em SP no início de novembro me levam a um constante pensamento: algo gelado pra refrescar a mente e o corpo.
E enquanto eu viajava (em meio a 33,6°) recebi a foto ao lado de uma amiga. Foi um momento de alívio, mesmo que instântaneo. O mote é pra escrever um pouquinho mais sobre 'as loucuras de verão' e as boas opções que o mercado de bebidas e sorvetes nos oferece.
A indústria de prossecos ou espumantes no Brasil tem crescido muito. Ufa ainda bem né?! Isso quer dizer que temos mais borbulhas de prazer por um precinho camarada. A Salton tem a expectativa, por exemplo, de comercializar 6 milhões de garrafas de espumantes neste ano. A empresa, com sede em Bento Gonçalves (RS), é uma das maiores produtoras de espumantes do país e líder na sua comercialização há cinco anos consecutivos.
A Cereser (Sidra Cereser e Chuva de Prata), conhecida e temida por sua qualidade por muitos, investiu na construção de uma nova unidade, a de Jundiaí, SP. Com tecnologia italiana, as máquinas chegarão ao máximo de sua capacidade de produção: impressionantes 26 mil garrafas por hora. Este ano, serão produzidas 2,2 milhões de caixas de sidra para o Natal e Ano Novo dos brasileiros, 8% mais que o fabricado no ano passado. A expectativa é que a qualidade de suas bebidas também melhore.
Em outubro, a Miolo comprou a Almadén e divulgou que chegará a uma produção anual de 12 milhões de litros de vinhos e espumantes. A empresa investiu em equipamentos para a fabricação de espumantes pelo método "champenoise" (o envelhecimento é feito na garrafa).
O Grupo Famiglia Valduga criou a Domno, empresa voltada principalmente para a fabricação de espumantes, pelo método "charmat" (em que a bebida envelhece em tanques de aço inoxidável e o custo é mais baixo que no método ''champenoise''. A nova linha de espumantes foi batizada de Ponto Nero. A fábrica será nas antigas instalações da Domecq.
Já a Cooperativa Vinícola Aurora está transformando o seu centro tecnológico de viticultura, com vinhedos experimentais, em Bento Gonçalves, em uma vinícola-butique para a elaboração exclusiva de espumantes pelo método "champenoise". Serão 15 hectares de parreirais exclusivos de uvas chardonnay e pinot noir.
Curiosidade
Existem dois tipos de processos para a fabricação do espumante: o "remuage" - girar a garrafa manualmente para levar a levedura para a boca do recipiente, este está sendo substituído por máquinas; e o "dégorgement" - processo que expulsa a borra congelada, que também será automatizado.
E no próximo post será a vez dos sorvetes e sorbets (feitos a base de água e sem gordura).
Deu sede? Corra lá, mas antes dê o seu pitaco abaixo.

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